As organizações da APF, com poucas exceções, ainda não perceberam que uma parte considerável dos problemas que vivenciam se deve à falta dessa Declaração.
O problema mais acentuado é a falta de uma referência de risco corporativa única. Sem a Declaração, proliferam as interpretações e as percepções dos gestores, em todos os níveis, sobre que níveis de risco são aceitáveis para a organização.
Nesse cenário, aparecem decisões locais conflitantes e, aos poucos, o próprio modelo de gestão de riscos corporativo passa a correr perigo, pois a liberdade que os gestores, nos seus feudos, têm para estabelecer esses limites, acaba extrapolando para práticas “inovadoras” de gestão de riscos na organização.
Não importa se você tem apenas o modelo da 31.000 para seus riscos operacionais ou se você já implantou a gestão de riscos corporativos, o ERM, em qualquer dos casos, você precisará de uma bússola para a gestão de riscos – a Declaração de Apetite a Riscos.
Dr. João Souza Neto