A característica mais importante do COBIT 2019 é a possibilidade de as organizações poderem personalizar seus frameworks de governança e gestão de TI.
O COBIT 2019 Design Guide mostra como realizar essa personalização, que leva em consideração a estratégia corporativa, o perfil de risco da organização, questões-chave de Informação & Tecnologia (I&T) específicas da organização, entre diversos outros aspectos.
Dessa forma, tem-se, ao final do processo, um framework único para cada organização.
Esse é um grande ganho da nova versão do COBIT, entretanto, preocupa-me como ficará a atividade de benchmarking num contexto como esse.
A comparação de desempenho entre as organizações é um mecanismo muito poderoso, que induz à melhoria por meio do isomorfismo mimético. O índice iGovTI do TCU tem um papel importante nesse sentido, pois permite à organização pública comparar-se com seus pares do mesmo e de outros segmentos, quanto à adoção de boas práticas de governança e gestão de TI.
Contudo, voltando ao contexto de frameworks, como realizar essa comparação do desempenho da I&T se as organizações adotam frameworks diferentes?
Aceito sugestões!
Dr. João Souza Neto
Professor do IBGP
O Dr. João Souza Neto leciona o curso de “Governança de TI no Setor Público utilizando o COBIT 2019”.
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