Como alguns de vocês já sabem, os processos do COBIT 2019 são compostos por subprocessos, denominados práticas. Essas práticas têm entradas vindas de práticas de outros processos e saídas que são enviadas para práticas de outros processos.
Essa estrutura cria um verdadeiro emaranhado de fluxos de informação entre os processos, de tal sorte que a qualidade de uma saída passa a depender não só do nível de capacidade do processo, mas também da qualidade das suas entradas.
É a velha expressão “garbage in, garbage out” (GIGO), cunhada por George Fuechsel da IBM. Se as entradas de um processo não têm a qualidade requerida, as suas saídas irão, no mínimo, replicar esse nível de qualidade. Daí para pior!
Como tratar essa questão? O modelo de avaliação de processos do COBIT 5, o PAM, tem a solução para isso. O nível 2 de capacidade tem um atributo de processo, o PA2.2, que trata justamente do gerenciamento de produtos de trabalho (entradas e saídas). Se houver o gerenciamento adequado das entradas, o problema é mitigado. Olho para isso!
Dr. João Souza Neto