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IBGP Responde – Como Alinhar PETI-PDTI com os Objetivos de Negócio

IBGP Responde – Como Alinhar PETI-PDTI com os Objetivos de Negócio

A professora Diana dos Santos responde as perguntas mais relevantes associadas ao tema Auditoria no Setor Público, abordando o Processo de Auditoria com foco em Governança, Riscos e Controles, envolvendo:

  • Acompanhamento de PDTIC
  • Avaliação de projetos de TI
  • Elaboração PDTIC para o setor público
  • Dicas para otimizar o acompanhamento do PDTIC

O IBGP recomenda uma visita à página do Curso Técnicas de Elaboração e Acompanhamento de PDTIC – Com ênfase na prática da Professora Diana Santos clicando da imagem abaixo.

Técnicas de Elaboração e Acompanhamento de PDTIC – Com ênfase na prática

 

Por que o planejamento estratégico é essencial para a área de TI?

Com um planejamento estratégico bem estruturado, a TI deixa de ser apenas reativa e passa a atuar de forma propositiva e assertiva, alinhando suas ações aos objetivos da organização. Isso significa menos crises inesperadas e mais inovação, eficiência e segurança. Resultados? Processos otimizados, decisões mais inteligentes e mudanças reais, que fortalecem a governança e impulsionam o crescimento.

 

O que significa “criação de valor” no contexto da TI?

A criação de valor em TI é alcançada pela realização de benefícios, gestão de riscos e otimização de recursos. A TI deve ir além de resolver problemas técnicos; ela precisa apoiar diretamente os objetivos da organização, como melhorar serviços ao cliente, aumentar a eficiência operacional ou promover inovação. Por exemplo, ao garantir alta disponibilidade de sistemas críticos, a TI assegura que as operações de negócio não sejam interrompidas, agregando valor tangível à organização e aos seus stakeholders.

 

Como a comunicação pode ser uma barreira para o alinhamento entre TI e negócios?

A comunicação é um dos maiores desafios no alinhamento entre TI e negócios. Quando a TI fala em “tempo médio de resposta de 200 ms”, isso pode não significar muito para as áreas de negócio. Mas, se traduzirmos para algo mais prático, como “O sistema processará cada solicitação em menos de um segundo, garantindo agilidade para os usuários”, a percepção muda completamente. Essa desconexão entre termos técnicos e impacto real pode comprometer o alinhamento estratégico e dificultar a tomada de decisões. Para construir uma TI realmente integrada ao negócio, é essencial comunicar valor de forma clara e orientada a resultados.

 

Quais são os principais benefícios de um PDTIC bem elaborado?

Um PDTIC bem elaborado proporciona diversos benefícios, como:

  • Transparência: Melhora o entendimento sobre os objetivos e ações de TI dentro da organização.
  • Eficiência: Reduz custos e otimiza processos, garantindo melhor uso dos recursos disponíveis.
  • Continuidade do negócio: Identifica e mitiga riscos operacionais, assegurando que os serviços essenciais não sejam interrompidos.
  • Governança: Promove decisões baseadas em dados e evidências, alinhando TI e negócios.
    Além disso, ele fortalece a confiança entre a área de TI e outras áreas organizacionais, criando uma base sólida para colaborações futuras.

 

Por que a TI precisa se adaptar a um pensamento ágil?

O pensamento ágil permite que a TI entregue valor continuamente, ajustando-se rapidamente às mudanças. Em vez de esperar por um ciclo longo de planejamento e execução, as entregas são realizadas em etapas menores, com revisão e feedback constantes. Isso promove um senso de participação e engajamento das áreas de negócio, além de reduzir o risco de entregas desalinhadas às necessidades reais da organização.

 

Como garantir que o PDTIC seja útil e não acabe “engavetado”?

Para evitar que o PDTIC seja apenas um documento teórico, é fundamental:

  1. Envolver as áreas de negócio em sua elaboração.
  2. Estabelecer indicadores de monitoramento claros e relevantes.
  3. Promover revisões regulares para ajustar o plano às mudanças organizacionais.
  4. Comunicar os avanços e resultados alcançados com base no plano.

 

Por que é importante envolver as áreas de negócio no planejamento de TI?

Incluir as áreas de negócio no planejamento de TI garante que as ações tecnológicas estejam alinhadas às reais necessidades organizacionais. Isso fortalece a colaboração, reduz retrabalho e aumenta a eficiência das entregas. Além disso, promove uma visão integrada entre tecnologia e estratégia, essencial para gerar valor de forma sustentável.

 

O que significa “adaptabilidade” no contexto do planejamento estratégico de TI?

Adaptabilidade é a capacidade de ajustar o planejamento estratégico de TI em resposta a mudanças externas e internas. Isso inclui revisar prioridades, alterar metas e adotar novas tecnologias para atender às demandas emergentes. Em um mundo em constante transformação, a adaptabilidade é uma competência essencial para garantir a relevância e eficácia das ações de TI.

 

Quais ferramentas podem apoiar o planejamento estratégico de TI?

Para transformar a TI em um verdadeiro agente de inovação e alinhamento estratégico, é essencial combinar ferramentas tradicionais e metodologias ágeis.

  •  Balanced Scorecard (BSC) – Ajuda a conectar os objetivos estratégicos da organização às ações da TI, garantindo alinhamento e mensuração de desempenho.
  • COBIT – Estrutura a governança de TI, trazendo diretrizes para controle, segurança e conformidade.
    OKR (Objectives and Key Results) – Metodologia ágil para definir e acompanhar metas de forma transparente e iterativa, facilitando ajustes conforme a evolução do cenário.
  • Design Thinking – Abordagem interativa e centrada no usuário para solucionar desafios de TI, promovendo inovação e colaboração entre áreas.

Ao integrar essas ferramentas, a TI deixa de ser apenas um suporte operacional e passa a atuar de forma estratégica, propositiva e adaptável.

 

Por que é importante traduzir disponibilidade técnica em impacto de negócio?

Disponibilidade técnica, como “99% de uptime”, pode ser difícil de interpretar para áreas de negócio. Traduzir isso para algo como “o sistema estará disponível com até 2 horas de interrupção durante o horário comercial” conecta a métrica ao impacto prático, facilitando o entendimento e alinhamento estratégico.


Diana Santos

Professora Diana Leite dos Santos

Mestra em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação pela Universidade Católica de Brasília. É coautora dos livros “Inovação: Estratégia, Gestão e Cultura” e “Anuário de Governança de TI na Administração Pública Federal”. Entusiasta da transformação digital, das metodologias ágeis e da criatividade e inovação sistêmicas, é servidora efetiva do MPU desde 2003, na área de Tecnologia da Informação, com forte atuação na área de Governança de TI e Gestão de Projetos. Possui as certificações TOGAF 9 Certified, COBIT 5 Foundation, ITIL v3 2011 Foundation e Project Management Professional (PMP). Participou do Capítulo Brasília da ISACA, passando pela diretoria de comunicação e marketing à vice-presidência em 2021. Acredita na educação como fator essencial de crescimento humano e organizacional por isso atua desde 2001 em instrutoria e facilitação. Foi assessora-chefe do InovaEscola – Laboratório de Transformação da Escola Superior do Ministério Público da União em 2021 e atualmente integra a equipe do Núcleo de Ciência de Dados da Secretaria de Gestão Estratégica do Conselho Nacional do Ministério Público.

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Técnicas de Elaboração e Acompanhamento de PDTIC – Com ênfase na prática

Desenvolvendo o PDTIC com foco na Transformação Digital e Agilidade

Práticas da Gestão e Governança de TI – Como evitar e apagar incêndios


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