Um dos debates mais presentes no uso da nuvem pública no governo é a escolha entre catálogos de serviços de nuvem abertos e fechados. Na Palestra Guia de Nuvem Computacional para o Setor Público, o Professor Breno Costa destacou os prós e contras de cada abordagem, cuja escolha impacta o sucesso da Nuvem:
Catálogo Aberto:
- Vantagem: Flexibilidade para contratar serviços novos e aproveitar descontos oferecidos por provedores.
- Riscos: Serviços podem ser descontinuados pelo provedor ou contratados de forma desalinhada com o planejamento inicial.
Catálogo Fechado:
- Vantagem: Maior controle e previsibilidade sobre os serviços contratados.
- Riscos: A inclusão de novos serviços exige aditivos contratuais, que podem ser demorados e burocráticos.
Recomendação do especialista: Um catálogo bem estruturado deve equilibrar flexibilidade e controle, mitigando riscos sem inibir inovações. Registrar o catálogo completo dos provedores no início do contrato proporciona controle sobre aumentos de preços e oferece a flexibilidade de um amplo conjunto de serviços de nuvem disponíveis.
Deixe seu Comentário: Sua organização prefere catálogos abertos ou fechados? Como vocês mitigam os riscos? Vamos trocar insights!

Professor Breno Costa
Coautor do livro ‘Desmistificando a adoção de Serviços em Nuvem Governamental’ (2019), é Doutor em Informática e Mestre em Computação Aplicada pela Universidade de Brasília (UnB), com foco em Migração de Sistemas Legados do Governo para a Nuvem. Com 28 anos de experiência em Tecnologia da Informação, atua como Diretor de Relacionamento com Clientes no Tribunal de Contas da União (TCU) desde 2008, onde contribuiu significativamente para a especificação e contratação de serviços multinuvem e participa ativamente das definições e decisões relativas à fiscalização e gestão do contrato. Possui certificação em FinOps, avançando no conhecimento da gestão do valor da nuvem para as organizações.
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