Na Palestra Guia de Nuvem Computacional para o Setor Público, do Professor Breno Costa, a Evolução das Contratações em Nuvem no Brasil é detalhada e o panorama da adoção de nuvem no Brasil foi dividido em duas ondas principais:
Primeira Onda (2015-2020):
- Início tímido, marcado por baixa maturidade técnica e pouca experiência em contratações.
- Contratos voltados para “brokers”, devido à falta de capacitação interna.
- Primeiro marco regulatório: Acordão TCU 1739/2015 e Portaria STI/MP 20/2016, que trouxeram mapeamento de riscos e incentivos para ida à nuvem.
Segunda Onda (2021 em diante):
- Adoção de modelos mais diversificados, como equipes internas, brokers especializados e modelos híbridos.
- Destaque 1: A IN GSI/PR nº 5/2021, que estabeleceu diretrizes para segurança e boas práticas na contratação de serviços em nuvem.
- Destaque 2: A Portaria SGD/MGI 5950/2023, que estabeleceu modelos de contratação de serviços de computação em nuvem.
- Crescimento exponencial nos investimentos: de R$ 23 milhões em 2019 para R$ 1 bilhão em 2022, só no caso da Petrobras.
Lição: O sucesso da transição para a nuvem está na combinação de estratégia, regulamentação e capacitação técnica.
Deixe seu Comentário: Considerando que a Segunda Onda trouxe mais apoio normativo, diminuindo os riscos do processo de contratação, quando sua organização contratará ou expandirá uma operação na nuvem?

Professor Breno Costa – DESTAQUE 2022
Coautor do livro “Desmistificando a adoção de Serviços em Nuvem Governamental (2019)”. Mestre em Computação Aplicada pela UnB com o tema: Migração de Sistemas Legados do Governo para a Nuvem. Possui 22 anos de experiência na área de TI. É servidor do Tribunal de Contas da União (TCU), desde 2008, e atual Diretor de Relacionamento com Clientes. Contribuiu para a especificação e contratação de serviços multinuvem do TCU e participa das definições e decisões relativas à fiscalização e gestão do contrato.
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